Tudo o que você precisa saber sobre prótese total removível

prótese

Diversos fatores fazem com que as pessoas possam vir a perder ou não possuir dentes, entre eles estão a evolução de cáries, traumas, anodontia, que é a ausência congênita dos dentes e doenças periodontais. Os motivos para que essa perda venha ocorrer são desde a má higiene, hábitos parafuncionais como o bruxismo até mesmo genética.

Segundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, não possuir todos os dentes é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos. Para 32% dos entrevistados, a perda de dentes os impede de ter um estilo de vida saudável e ativo, além de prejudicar na auto estima, confiança e relações pessoais. O estudo “Percepções Latino-americanas” tem como tema “Perda de Dentes e Autoconfiança”, e foi feito pela Edelman Insights.

No Brasil, de acordo com dados de 2018, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) , 39 milhões de pessoas usam próteses dentárias. A pesquisa ainda ressalta que 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente e 41,5% das pessoas com mais de 60 anos já perderam todos.

Desde 1950 possuímos registros do uso de próteses dentárias. Atualmente, existem dois modelos de próteses: as fixas, que para serem colocadas e retiradas necessitam a ida até o consultório médico e as móveis, que podem facilmente ser removidas em casa, pelo próprio paciente.  

A escolha do modelo depende de vários fatores, como: quais dentes faltam, situação da gengiva e dos ossos, limitações mastigatórias, e exames. Na consulta, é apresentado os prós e contras de cada estilo de prótese, valores, e questões estéticas, além dos materiais disponíveis e a durabilidade de cada modelo. A análise de todos esses itens é feita, para aí sim escolher a prótese “ideal” para o paciente.

Mesmo que todos os modelos fixos possuam suas versões móveis, questões como o preço ou impossibilidade para tratamentos com implantes dentários, como uso de medicamentos que prejudicam a cicatrização óssea ou radioterapia, podem fazer da técnica removível a mais apropriada.

Dentadura

Esse modelo é um dos mais comuns e utilizados,  seu uso é indicado para casos em que não é possível fazer implantes. Apesar da dentadura trazer resultados bem próximos ao real, sua adaptação é mais difícil para pacientes idosos ou com a gengiva mais frágil, visto que além de uma quantidade maior de ossos, também  é necessário controlar a força aplicada no local. 

Ponte parcial removível 

A técnica da Ponte parcial também é conhecida como “Ponte móvel convencional”, e é indicada para pacientes que tenham perdido poucos dentes. Geralmente produzida com dentes em metal ou acrílico, um de seus pontos negativos são os grampos metálicos, que quando posicionados em locais visíveis, interferem na estética do sorriso. 

Ponte móvel flexível

A ponte móvel flexível é uma das melhores alternativas para quem busca por um sorriso mais bonito esteticamente. Conhecida popularmente como “prótese dentária em silicone”, esse modelo possui como vantagens os grampos estéticos confeccionados em cores bem próximas a coloração natural da gengiva ou dentes, dependendo do local onde estão dispostos. Sua maior desvantagem fica por conta da mastigação, que se torna inferior à versão convencional, com certa instabilidade, além da dificuldade de adaptação do paciente – alguns realmente não se adaptam. 

Prótese dentária com encaixe

Esse modelo de prótese também é parcial, ou seja, indicado para pacientes que não tenham perdido todos os dentes. Diferente da Ponte parcial, essa técnica não possui os grampos metálicos, o que melhora a estética e se torna mais eficiente na mastigação e fala. Nesse caso, o paciente necessita de pelo menos dois dentes naturais ou implantes para que seja possível encaixar a prótese. Um fator negativo é o valor elevado, além do tempo de espera para a conclusão do tratamento.

Crianças x Próteses

As próteses dentárias para crianças podem ser do tipo removível apenas para a reabilitação estética de dentes permanentes perdidos. As crianças com ausências dentárias de dentes decíduos ainda não estão aptas a se adaptar a esse tipo de prótese – além disso, a proximidade de erupção do dente permanente contra-indica o uso das próteses removíveis.

As próteses removíveis que repõem esteticamente dentes perdidos até o tratamento definitivo, podem ser utilizadas em crianças acima de 6 anos.

Como retirar a dentadura em casa

Como visto anteriormente, próteses removíveis ou a dentadura podem e devem ser removidas em casa pelo próprio paciente, tanto para fazer a higienização correta, quanto para permitir o descanso das gengivas. Confira como retirá-la: 

  1. O primeiro passo é fazer um bochecho com água morna ou enxaguante bucal. Esse passo é essencial para que a cola da dentadura possa sair;
  2. Agora já sem cola, o paciente deve pressionar a prótese pela parte interna dos dentes, fazendo um movimento para empurrá-la para fora da boca;
  3. Caso a dentadura ainda não tenha se soltado, abanar levemente é uma alternativa.

Nas primeiras retiradas é aconselhável encher a pia com água ou estender uma toalha embaixo do local onde você irá fazer a remoção, isso porque caso escorregue, o risco de danificar é menor.

Limpeza das próteses removíveis, dentaduras e dentes

Agora que já sabemos como retirar a dentadura, é necessário entender sobre a higienização. A limpeza dos dentes e dentadura deve ser feita sempre após as refeições, caso não sejam limpos corretamente, podem gerar doenças.

Dentes: Após a remoção da prótese, os pacientes que possuem dentes ou implantes devem escová-los com uma escova macia e de cabeça pequena.

Prótese:

Da mesma forma da retirada, continue segurando a prótese em cima da pia cheia de água ou da toalha.

  • O primeiro passo é escovar a prótese. Usando outra escova, escove-a com sabão neutro ou sabonete, evite usar pasta de dente, pois contém abrasivos que podem arranhar a prótese;
  • Após escovar sua prótese, retire todo o produto com água corrente;

Ao remover a prótese no período noturno, ela deve ser colocada em um recipiente com água e bicarbonato de sódio. Atualmente, existem limpadores de próteses dentárias, seu uso também é recomendado.

Colocação da prótese ou dentadura

O uso do fixador de dentadura é indicado porque proporciona diversas vantagens ao paciente. A estabilidade na mastigação é uma delas, já que a prótese estará “fixa” e estável, além da segurança e auto estima proporcionada, isso porque o risco dela se desprender enquanto a pessoa conversa com alguém será menor. 

Existem três tipos mais comuns de fixadores de dentadura. Todos eles devem ser utilizados após a limpeza e secagem completa da prótese, confira:

Creme: vendido em tubos similares a pasta de dente, o produto deve ser aplicado na base da dentadura, mas tomando cuidado para que não seja aplicado nas bordas e ocorra vazamento. 

Pó: assim como o creme, deve ser aplicado em toda a superfície que entrará em contato com a gengiva ou céu da boca. Sua aplicação é mais fácil, já que não corre o risco de transbordar. 

Fita: esse modelo de fixador é uma espécie de adesivo. Seu uso deve ser feito da seguinte forma: retire a da embalagem, umedeça levemente com água e coloque-a na dentadura, também em toda a superfície que terá contato com a gengiva/céu da boca. O único cuidado é que não fiquem próximas das bordas, porque é a região que promove maior equilíbrio e fixação. 

Seja qual for o tipo de fixador que escolher, ou até mesmo sem fixador, a colocação da prótese é feita de forma igual. Após o uso do fixador (ou não), pressione as próteses no local correto, segure firmemente e faça pressão por alguns segundos para manter a prótese fixada.

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