Incontinência urinária feminina: o que fazer?

A perda involuntária da urina pode prejudicar a qualidade de vida  e a autoestima das mulheres. Ao menos 40% delas sofrem com o problema

Sentir dificuldade de controlar a urina, ir ao banheiro a cada meia hora, não dormir direito ou até urinar na roupa. Esses são alguns dos sintomas sofridos por quem tem incontinência urinária – perda involuntária da urina. Tudo isso pode ser bastante constrangedor e afetar a vida social de qualquer pessoa, ainda mais das mulheres, público mais afetado.  De acordo com o Ministério da Saúde, 40% das mulheres de 50 a 89 anos têm incontinência urinária. Estima-se que este número possa dobrar em 30 anos.

A perda involuntária da urina pode ocorrer por gravidez, pós-parto; comprometimento da musculatura; infecção urinária; obesidade; envelhecimento; menopausa; distúrbios neurológicos, entre outros. Existem dois principais tipos de incontinência urinária:

Incontinência urinária de esforço
É um problema na sustentação dos músculos do canal da urina.  O sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, faz atividades físicas ou ri.

Incontinência urinária de urgência
É quando a mulher tem uma vontade incontrolável de urinar e não consegue segurar de nenhuma forma, muitas vezes sem ao menos conseguir esperar chegar ao banheiro.

Tratamento
Depende muito dos sintomas, mas o importante é saber que TEM solução. Com o controle da urina, a qualidade de vida da mulher vai melhorar bastante. Para quem sofrem de incontinência por esforço, o tratamento pode ser feito por meio de cirurgia ou de exercícios, como as atividades de Kegel— técnicas baseadas na contração e descontração dos músculos do assoalho pélvico. Já no caso da incontinência de urgência, o tratamento pode ser feito através de medicamentos e também com fisioterapia.

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Prevenção e agravamentos
Não há uma causa exata para a doença. Porém, é bom preveni-la cuidando bem da saúde e da alimentação: controlar o peso, evitar bebidas alcoólicas, cigarros e bebidas com cafeína.  

Procurando um médico
Se você sente qualquer um dos sintomas que já mencionamos, o primeiro passo é procurar um médico, que pode ser clínico geral, urologista ou ginecologista. É preciso falar tudo o que está acontecendo, todos os medicamentos que usa e a frequência dos sintomas. O especialista pode pedir exames de urina, ultrassom, cistoscopia, teste de esforço ou urodinâmico (que avalia a bexiga e a uretra).

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